
Ivan Martins (revista Época) de novo arrasa, inteligentíssimo. Aliás, isso é pleonasmo.
"O fato de sermos modernos não impede que a vida das mulheres ainda seja marcada por urgências antigas e poderosas, como a do casamento e da reprodução. O fatalismo aparece mais tarde, quando os desejos tradicionais foram consumados – ou não – e a vida revela-se mais áspera e vazia do que deveria. Há escolhas e alternativas, mas muitas delas embutem uma grande porção de solidão, que os estudos demográficos mostram ser mais pesada e mais presente entre as mulheres."
(...)
"Nossas mulheres estão livres desse jugo. Sorriem, vestem-se da forma como desejam, têm o poder de se entregar se assim desejarem. Isso tudo é inquestionavelmente bom. Mas talvez não seja o suficiente..."
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