sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sozinha sim. E feliz


Tive um relacionamento loooonngoooo. Assim mesmo, cheio de oooos, porque durou mais de 15 anos. E como doeu quando acabou, minha gente! Um amigo, assistindo à minha dor, me falou uma coisa que na hora não consegui processar: "Aproveite, Lu, pra fazer neste momento aquilo com que sempre sonhou. Viaje, namore, gaste sua grana como quiser, saia com amigos. Existe um lado positivo..." Mas eu só pensava na minha dor e não em aproveitar a vida.

Muita água passou debaixo da ponte desde então. Ainda sofri muito muito muito (assim mesmo, cheio de muito) depois disso. Mas agora acho que consigo ver aquilo que meu amigo (com quem nem tenho mais contato, uma pena!) quis me dizer. Não estou mais casada, como sempre quis, mas entendo que a vida nem sempre é como a gente quer. Então só nos resta viver a vida que a gente tem. Lutar contra ela é uma dor inútil. Claro, a solidão bate, a vontade de compartilhar com alguém legal também, mas a vida segue. E como segue.

Um texto da Revista Claudia traz uma ideia legal sobre isso tudo. É sobre felicidade. E vida de solteiro é um dos itens. Reproduzo, mas repito: é da Revista Claudia, gente, mais especificamente da repórter Déborah de Paula Souza! E o site pra conferir na íntegra é o http://www.claudia.com.br/.

"Sozinha e descolada
Anda sem namorado ou sem marido? A vida é assim, e gerações de mulheres antes de nós lutaram para que as relações insatisfatórias pudessem se dissolver, abrindo novas chances para a felicidade. Portanto, depois que uma separação teve o tempo necessário para ser metabolizada, não há por que encarar a solidão como inimiga. Pelo contrário. “Essa é a hora certa para experimentar a alegria da liberdade: viajar, paquerar, conhecer pessoas, fazer cursos”, garante Lana Harari, terapeuta de casal e família, de São Paulo. Essa disposição para o voo-solo cresce à medida que você se vai se entregando a alguns prazeres, como o de passar na livraria e emendar um cinema; perder (ou ganhar?) horas cuidando do jardim ou atracada com seu autor predileto. E, quando um novo pretendente surgir ou os amigos telefonarem, já imaginou quanta coisa interessante você terá para dividir com eles?"

Bjs, bjs

Lu

Um comentário:

  1. Minha querida, não sabes como gostei de ler este teu post, falando nos momentos de infelicidade no passado. Gostei muito, muito, muito. Como se costuma dizer por aqui (não sei se dizem ainda também): não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe. E agora, sim, chegou a altura de você, de nós, aproveitarmos o que a "solteirice" tem para nos oferecer e que ainda estamos a conhecer =)!
    Beijos grandes minha querida*

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